O presumível ataque químico sobre Khan Cheikhoun (noroeste da Síria) em 4 de abril, é "uma alegação credível", segundo as avaliações preliminares de peritos da Organização para a Proibição das Armas Químicas.
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Os peritos da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OIAC) analisaram as informações disponíveis e emitiram "avaliações preliminares segundo nas quais se trata de uma alegação credível", anunciou a OIAC em comunicado, numa referência ao ataque ao bastião rebelde e jiadista que provocou a morte de 87 civis.
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Numa manobra de retaliação, os Estados Unidos desencadearam a 6 de abril um ataque com mísseis Tomahawk contra uma base aérea do exército sírio associada, segundo a administração norte-americana, ao recente ataque com armas químicas.
Damasco negou qualquer responsabilidade no ataque, enquanto a Rússia, aliada do regime sírio, se referia a "provocações" em preparação na Síria com armas químicas, para pôr em causa o Presidente Bashar al-Assad.
O presidente russo, Vladimir Putin, após sugerir que al-Assad estava a ser alvo de falsas acusações, pediu igualmente uma investigação aprofundada pela OIAC.