Claudia Ruf tinha 11 anos quando desapareceu em maio de 1996 na cidade de Grevenbroich, na Alemanha. A menina foi encontrada morta com sinais de violação e estrangulamento. Passados 23 anos, a polícia alemã volta ao terreno para analisar o ADN de 900 homens.
Corpo do artigo
O caso da menina morta em maio de 1996 chocou a comunidade da cidade alemã de Grevenbroich, que volta a reviver o crime numa operação policial em larga escala. As autoridades vão analisar o ADN de 900 homens, entre os 14 e os 70 anos de idade, através da recolha de saliva. O objetivo é ter pistas sobre o homicida através do ADN que foi encontrado no corpo de Claudia Ruf.
Segundo a Associated Press, a polícia alemã já esclareceu porém que os 900 homens não são considerados suspeitos. A esperança das autoridades é que alguns dos homens, cujo ADN vão recolher, possam ser familiares do assassino, tornando mais fácil encontrar o seu rasto.
Além das convocatórias feitas porta a porta, a polícia reuniu no ínicio deste mês a comunidade junto à igreja de Grevenbroich e informou que iria acontecer um teste de ADN em grande escala. As análises estão a ser feitas numa escola primária e segundo a imprensa local, o evento já formou filas à porta no domingo passado.
Já em 2010, as autoridades tinham recolhido e analisado o ADN de 350 homens, que terão resultado em algumas pistas. A nova análise de ADN vêm na sequência destas informações. No entanto, a polícia alemã não confirma se os 350 homens fazem parte deste novo grupo.
Claudia Ruf desapareceu em maio de 1996 quando saiu de casa para passear o cão de um vizinho. O corpo foi encontrado a 70 quilómetros da cidade de Grevenbroich, em Euskirchen. A menina foi violada e estrangulada. O corpo foi regado com gasolina e queimado.
Durante meses, as autoridades procuraram sensibilizar a opinião pública para ter pistas sobre o autor do crime, mas sem sucesso.