Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro causou este domingo a morte a sete pessoas no município de Duque de Caxias, suspeitas de envolvimento num ataque em fevereiro a uma esquadra policial.
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Em comunicado, a Polícia Civil do Rio de Janeiro explica que a operação decorreu na favela Comunidade da Rua 7, em Duque de Caxias, onde os agentes entraram em confronto com um grupo "da facção criminosa" que realizava "um baile funk clandestino".
"A equipa aguardou até o fim do evento clandestino para realizar a abordagem. Os criminosos atacaram os polícias e houve confronto, resultando nas mortes dos sete suspeitos”, detalharam as autoridades, citadas pelo jornal brasileiro G1.
Dos confrontos no local resultou a morte de “sete narcoterroristas”, que “são suspeitos de envolvimento no ataque à esquadra da cidade ocorrido em fevereiro deste ano”.
Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, com a operação policial de hoje, já foram feitas no total mais de 40 detenções e morreram 13 pessoas, que tiveram “participação direta ou indireta no ataque” de fevereiro.
Ataque à esquadra para resgatar presos
De acordo com as autoridades, o ataque à esquadra em fevereiro foi uma tentativa de resgate de dois presos: Rodolfo Manhães Viana, traficante conhecido como o "Rato", e o seu braço direito, Wesley de Souza do Espírito Santo.
“No início da noite, sob o comando de Joab da Conceição Silva, narcoterroristas entraram na esquadra na tentativa de resgatar os comparsas, que já haviam sido transferidos para a sede da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter), na Cidade da Polícia”, informou a Polícia Civil na altura.
Pelo menos dez suspeitos cercaram a esquadra e abriram fogo. Quatro polícias reagiram aos tiros e conseguiram impedir a invasão, sendo que dois acabaram feridos. A esquadra teve de ser interdita e apenas voltou a funcionar na totalidade um mês depois.