A polícia britânica anunciou, esta segunda-feira, ter levado a cabo, durante a madrugada, duas novas rusgas e ter detido "várias pessoas" no âmbito da investigação aos ataques de sábado à noite, que fizeram sete vítimas mortais.
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"Por volta das 04.15 horas (mesma hora em Lisboa), os efetivos do comando antiterrorista que investigam os ataques terroristas de London Bridge fizeram buscas em duas moradas novas - uma em Newham e outra em Barking", no leste de Londres, indicou a polícia, acrescentando que "um determinado número de pessoas foi detido".
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A polícia metropolitana de Londres tinha já anunciado a detenção de 12 pessoas no distrito de Barking, a cerca de 14 quilómetros de Londres, onde, no sábado à noite, três homens foram abatidos depois de atropelarem vários transeuntes com uma carrinha e terem esfaqueado outras pessoas.
Sete mulheres e cinco homens, com idades entre 19 e 60 anos, foram detidos no domingo, sendo que um homem, de 55, foi libertado mais tarde sem ter sido acusado.
Pelo menos sete pessoas morreram, além de três atacantes, e outras 48 ficaram feridas na sequência de dois incidentes em diferentes pontos de Londres: um atropelamento na London Bridge e apunhalamentos em Borough Market.
O grupo extremista autoproclamado Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria dos atentados em Londres, segundo revelou o SITE, centro norte-americano de vigilância de redes sociais usadas por terroristas.
De acordo com o SITE, que citou um comunicado da Amaq, a agência de propaganda do grupo extremista, os atentados de Londres foram cometidos por um "destacamento do Estado Islâmico".
Este foi o terceiro ataque que reivindicado pelo EI no Reino Unido, depois do atentado com bomba em Manchester, no dia 22 de maio, e de um ataque em Londres em março.