Oficiais das Forças Armadas canadenses, supervisores da Royal Canadian Mounted Police (RCMP), estão a ser acusados de arrancar máscaras de manifestantes e borrifá-las com spray pimenta durante um protesto na Colúmbia Britânica.
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A polícia do Canadá abriu uma investigação sobre um grupo suspeito, responsável por visionar protestos ambientais, após receberem centenas de reclamações sobre polícias que usaram força excessiva, desrespeitaram ordens judiciais e violaram os direitos dos manifestantes.
Em declarações ao jornal britânico "The Guardian", a Comissão de Reclamações e Revisão Civil, responsável pela vigilância da Royal Canadian Mounted Police (RCMP), referiu esta quinta-feira que iria analisar as atividades do Grupo de Reposta da Indústria Comunitária, mais conhecido como C-IRG, com sede na Colúmbia Britânica.
Durante os protestos em Fairy Creek, contra a extração de madeira em florestas primárias na cidade de Vancouver, oficiais das forças armados foram acusados de arrancar as máscaras dos manifestantes, borrifando-as com spray de pimenta.
De acordo com o "The Guardian", a RCMP disse, em comunicado, que antecipou a investigação. "Sabíamos da possibilidade de uma revisão e temos trabalhado cooperativamente para garantir que o CRCC tenha um acesso abrangente e uma compreensão das políticas, procedimentos, práticas e diretrizes do C-IRG", referiu Kris Clark, um assessor de imprensa.