Alexan tem nove anos e nasceu no Luxemburgo, mas a língua alemã não é o seu forte. Como muitos lusodescendentes a estudar no Grão-Ducado, o alemão complica-lhe a vida na escola. Embora neste tempo de confinamento, a criança não vá à escola, tem aulas à distância e muitos trabalhos para fazer em casa. Esta semana, saiu à rua para ir pedir ajuda à vizinha porque tinha dificuldades em compreender a língua alemã num dos trabalhos que tinha de fazer.
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"Eu também não posso ajudar", explica a mãe de Alexan. Amélia Borges Moreira nasceu no Barreiro, tem raízes em Cabo Verde e vive no Luxemburgo há dez anos, mas não domina a língua: "Não entendo nada de alemão para poder ajudar o meu filho".
Alexan estava na rua a tentar falar com a vizinha que, aparentemente, não estava em casa quando passou um carro de polícia. Apesar de ser tímido, conforme reconhece Amélia, o menino olhou para o carro que seguia a baixa velocidade e disse à mãe que talvez eles soubessem. Os agentes da autoridade pararam e decidiram ajudar o jovem lusodescendente.
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