A polícia sul-africana está à procura de um assassino e violador em série fugitivo, que acreditava estar morto desde 2022, quando foi encontrado um cadáver carbonizado na cela onde cumpria pena de prisão perpétua.
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Uma análise de ADN determinou que a vítima encontrada na cadeia de Bloemfontein não era Thabo Bester, revelou a polícia sul-africana no fim de semana.
"Neste momento, a nossa prioridade é encontrar este fugitivo e estabelecer como, exatamente, ele inventou sua própria morte", adiantou esta segunda-feira a porta-voz da polícia, Athlenda Mashe, à agência France-Presse.
Apelidado de "o violador do Facebook" por atrair através desta rede social as suas vítimas, uma das quais pelo menos assassinou, Thabo Bester foi condenado em 2012 a prisão perpétua.
No domingo, a polícia deste país vizinho de Moçambique revelou que, de acordo com a autópsia, a vítima encontrada na sua cela morreu devido a um violento golpe na cabeça, antes do corpo ser incendiado. Uma nova investigação de homicídio foi aberta.
O caso causou comoção na África do Sul, onde grupos de direitos das mulheres criticam regularmente o governo pelo seu fracasso em conter a violência contra as mulheres.
Entre outubro e dezembro de 2022, a polícia registou até 12 mil violações no país.