A operação turca de combate às células suspeitas do Estado Islâmico culminou com a detenção de 13 pessoas na última noite.
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O Ministério do Interior confirmou que três das 13 pessoas detidas são estrangeiras, mas não revelou as nacionalidades envolvidas.
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As detenções foram desencadeadas depois do triplo ataque suicida ao aeroporto internacional de Ataturk, que matou 42 pessoas e deixou 200 feridas.
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O diário turco "Hurriyet" avança com o primeiro nome de um dos terroristas suicidas envolvidos no atentado. De acordo com a publicação, um dos terroristas é Osman Vadinov, russo, de origem chechena e com fortes ligações ao Daesh.
Vadinov terá alegadamente entrado na Turquia a partir de Raqa, na Síria, o bastião do EI que as autoridades turcas pensam estar provavelmente na origem do ataque.
Até ao momento não há contudo qualquer reivindicação do atentado, nem confirmação oficial da identidade dos terroristas.
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Entretanto, toda a oposição parlamentar turca exigiu a criação de uma comissão de investigação sobre as falhas de segurança no ataque no aeroporto Ataturk, sobre o qual os serviços secretos tinham feito um alerta há dias.
O primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, recusou na quarta-feira a existência de quaisquer erros nos sistemas de vigilância.
"Os terroristas dispararam contra o pessoal de segurança na entrada, uma vez que não conseguiram passar pelos sistemas de controlo. Um deles acionou os explosivos no exterior, enquanto os outros aproveitaram o pânico durante o tiroteio para entrar (no aeroporto) onde se fizeram explodir", explicou.