A Polícia Nacional espanhola deteve um português, de 34 anos, acusado de furtar de uma marina de Valência um catamarã avaliado em 1,5 milhões de euros que depois terá tentado vendê-lo online em páginas de venda de barcos.
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A investigação começou depois de os agentes terem tomado conhecimento da existência de uma embarcação, avaliada em 1,5 milhões de euros, atracada no Porto de Gandia que poderia ser a mesma cujo furto tinha sido denunciado um mês antes numa marina de Valência, segundo um comunicado da polícia, citado pela imprensa espanhola.
Segundo a investigação, o barco estava atracado em Gandia há vários dias com amarração temporária, tendo o seu único ocupante identificado-se como sendo o proprietário da embarcação.
Após inúmeras investigações, as autoridades concluíram que o homem, que alegava ser o legítimo detentor do catamarã, era, afinal, o mesmo que trabalhava na manutenção da embarcação antes desta ter sido furtada, pelo que ter-se-á aproveitado dessa condição para aceder às chaves e à documentação do barco.
Com esta, viria a falsificar um contrato de venda em seu nome e a fazer outras alterações como alterar a bandeira, o nome e o número de registo da embarcação. Depois retirou-a do porto de Valência e transferiu-a para Gandia, tendo-a posteriormente colocado à venda.
O cidadão português foi detido e está indiciado dos crimes de furto e falsificação de documento.