O artista de rua português Pantonio está a dar uma nova cor à gare de Esch-sur-Alzette. Inspirado pelas suas origens, o açoriano quer levar o mar aonde ele não existe. E mostrar poesia às pessoas que todos os dias se apressam entre aquelas paredes.
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Quem por estes dias passa na estação de comboios de Esch-sur-Alzette tem uma agradável surpresa. Ou vai tendo, a cada dia que passa, um novo motivo para parar e olhar. Aquelas paredes, que antes estavam despidas em branco e borratadas com alguns rabiscos, estão agora cheias e profundas como o mar do oceano. As cores são o azul claro, o branco e o vermelho acastanhado, como o minério da história de Esch. As figuras são pássaros que se confundem com peixes, humanos em barcos e ondas. O mural estende-se ao longo de 150 metros, preenchê-lo exige mais de 60 litros de tinta. Um quadro vivo que transforma a gare num aquário gigante, que nos engole no caminho entre as carruagens e a rua.
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