
O presidente do Partido Popular espanhol na Andaluzia, Javier Arenas, lamentou a morte do fundador do seu partido, Manuel Fraga, que descreveu como um "exemplo de honestidade e serviço ao Estado".
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"Fraga, exemplo de honestidade, preparação intelectual, capacidade de trabalho e serviço ao Estado. A sua família e nós, populares, estamos tristes", escreveu Arenas na rede social Twitter, pouco depois de ser conhecida a morte de Fraga, aos 89 anos, em Madrid.
Também no seu Twitter oficial, o Partido Popular (PP) envia os "mais sentidos pêsames à família" de Fraga, que recorda como uma das pessoas que "tornou possível a transição da democracia em Espanha".
"Descanse em paz, Don Manuel Fraga. Obrigado por tornar possíveis coisas como a existência das Novas Gerações do PP", escreve, também no Twitter, a secção juvenil do partido que actualmente governa em Espanha e controla a maioria dos governos regionais do país.
Da parte do Governo, a ministra da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade, Ana Mato, foi a primeira a reagir, destacando à agência EFE o "grande sentimento de tristeza" de todo o partido pela morte de quem, disse, "deu tudo por Espanha".
Ana Mato, que é também responsável de Organização do PP, afirmou que a perda de Fraga é muito sentida tanto no partido como "na sociedade espanhola em geral".
"Hoje é um dia muito triste para Espanha", disse, afirmando que o partido organizará em breve uma homenagem à figura de Fraga.
Fontes da Executiva Federal do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), por seu lado, manifestaram o seu mais profundo pesar pela morte de Manuel Fraga, expressando profundo respeito pela figura do presidente fundador do PP e especialmente pelo seu papel ativo e determinante durante a transição da ditadura para a democracia.
"Nós, democratas, sempre recordaremos com gratidão o seu trabalho na elaboração da Constituição espanhola de 1978", afirmaram fontes do partido.
As mesmas fontes destacaram ainda a sua liderança à frente da direita espanhola, o seu trabalho como parlamentar e os seus anos à frente da Junta da Galiza.
Fontes da família confirmaram que Fraga morreu na noite de domingo, hora local, no seu domicílio em Madrid, vítima de uma paragem cardíaca.
A saúde de Fraga deteriorava-se desde o início do ano, quando começou a sentir uma forte tosse, uma situação que se agravou até levar ao problema respiratório que começou a materializar-se no final da semana passada.
O estado de saúde do fundador do PP e ex-presidente do Governo regional galego agravou-se no domingo passado, como consequência de problemas respiratórios.
