As autoridades francesas prenderam, esta quarta-feira, 12 pessoas por atacarem com um carro a casa do presidente da câmara de uma cidade nos subúrbios de Paris, no início de julho, durante os tumultos na capital e noutras cidades.
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Na noite de 1 para 2 de julho, um veículo em chamas foi lançado contra a habitação do presidente da câmara de Haÿ-les-Roses, Vincent Jeanbrun, provocando ferimentos na sua esposa, Mélanie Nowak, também ela autarca local, quando fugia com dois filhos pequenos.
As 12 pessoas foram colocadas sob custódia policial "para realizar algumas averiguações", disse à France-Presse uma fonte do tribunal de Créteil, que continua "muito reservado" quanto à sua implicação efetiva no ataque.
As detenções foram feitas no âmbito da investigação por "tentativa de homicídio" aberta após a ocorrência dos factos e, depois, alargada aos líderes de gangues pela prática de crimes de destruição de propriedade por fogo posto em grupo organizado.
Este violento ataque causou uma forte comoção em França e a condenação unânime de toda a classe política do país.
Ocorreu quando a região de Paris e várias cidades do interior foram palco de várias noites de tumultos, marcados por pilhagens e destruição de edifícios públicos, após a morte de um jovem de 17 anos por um disparo de um polícia durante um controlo rodoviário.