A nova Assembleia do Povo egípcia, resultante das primeiras eleições da era pós-Mubarak, reuniu-se esta segunda-feira pela primeira vez, com três quartos dos deputados islamitas.
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A sessão ocorreu a dois dias do primeiro aniversário, na quarta-feira, do início da revolta que levou Hosni Mubarak a demitir-se depois de 30 anos no poder.
Várias manifestações foram convocadas para a tarde desta segunda-feira para pedir à nova Assembleia do Povo que consolide as esperanças democráticas na origem da revolta.
Depois de décadas de um parlamento totalmente controlado pelo presidente, a eleição dos deputados, que se realizou por fases durante dois meses, é considerada por numerosos observadores egípcios como um primeiro passo para a prometida democracia.
No entanto, o país continua a ser dirigido por um conselho militar e a vitória dos islamitas nas legislativas provocou apreensão nos meios liberais e laicos e entre a minoria cristã.
As eleições presidenciais estão previstas para o final de Junho.