O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, condenou o "ataque desprezível" que custou a vida a um militar canadiano, quando um ou vários indivíduos abriram fogo nas proximidades e depois no interior do parlamento federal.
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Stephen Harper, que se encontrava no edifício quando ocorreu o incidente, esteve reunido com dirigentes da oposição, que também foram retirados para um lugar seguro.
No decurso das conversações, "o primeiro-ministro (...) condenou o ataque desprezível", referiu em comunicado o seu assessor de imprensa, Carl Vallée.
Quase em simultâneo, o presidente dos EUA, Barack Obama também condenou os "ataques escandalosos" que ocorreram no país vizinho, na sequência da morte de um soldado no Quebeque, na segunda-feira, e dos acontecimentos desta quarta-feira.
No decurso de um contacto telefónico com Harper, Obama exprimiu a solidariedade do povo norte-americano com o Canadá, segundo informou a Casa Branca.
Obama também reafirmou a "amizade e a aliança" entre os dois países e disponibilizou toda a ajuda necessária "para responder a estes ataques".
Diversos homens abririam fogo nas proximidades e de seguida no interior do parlamento federal. Um assaltante foi abatido pelas forças da ordem pouco após o início o ataque, segundo referiu a política da capital canadiana.
Na segunda-feira, um militar foi morto por um jovem de 25 anos em Saint-Jean-sur-Richelieu, 40 quilómetros a sudeste de Montréal, a capital do Quebeque, num gesto qualificado de terrorista pelo governo canadiano.
A polícia referiu que prosseguem as investigações e não confirmou os primeiros relatos sobre o envolvimento de mais homens armados. Agentes fortemente armados, apoiados por viaturas blindadas, isolaram o edifício.
As autoridades ainda não revelaram o motivo desta ação armada, e decidiram aumentar o nível de segurança de baixo para médio após estes ataques, que coincidem com o envio de aviões militares canadianos para o Iraque, onde vão integrar a coligação liderada pelos EUA e que combate o grupo Estado Islâmico (EI).