O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje que Israel matou Mohammed Sinwar, considerado o líder do movimento islamita palestiniano Hamas em Gaza.
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“Eliminámos Mohammed Sinwar”, declarou o primeiro-ministro durante uma sessão parlamentar.
Segundo relatos dos meios de comunicação israelitas, um ataque militar, realizado a 13 de maio em Khan Younis, teve como alvo Mohammed Sinwar, irmão de Yahya Sinwar, o líder supremo do Hamas, morto em outubro de 2024 em Gaza.
O atual conflito no Médio Oriente, que causou dezenas de milhares de mortos, sobretudo em Gaza, foi desencadeado por um ataque do Hamas no sul de Israel em 07 de outubro de 2023.
No ataque de outubro de 2023, o Hamas matou cerca de 1.200 pessoas, a maioria quais civis, segundo números oficiais de Telavive, e foram feitos mais de 250 reféns, alguns dos quais morreram ou foram mortos em cativeiro na Faixa de Gaza.
Mais de 54.000 palestinianos foram mortos na campanha militar de retaliação de Israel em território palestiniano, a maioria dos quais civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Governo do Hamas para Gaza, considerados fiáveis pela ONU.
Segundo especialistas citados pela agência de notícias francesa AFP, Mohammed Sinwar liderou o braço armado do Hamas, as Brigadas al-Qassam, que, juntamente com o movimento político, é considerada uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Estes especialistas acreditam que Mohammed Sinwar esteve no centro das decisões para as negociações indiretas com Israel relativas à questão da entrega de vários dos reféns israelitas durante um cessar-fogo que vigorou no início deste ano.
O Hamas ainda não reagiu ao anúncio de Netanyahu.