O primeiro-ministro líbio, Ali Zidan, disse que o sequestro de que foi vítima, perpetrado por um grupo de homens armados na madrugada de quinta-feira, foi um "golpe de estado contra a legitimidade" das urnas.
Corpo do artigo
Zidan, retido por durante várias horas, sublinhou que os sequestradores atuaram sob as ordens de um alto responsável que não identificou e que, vincou, lhe asseguraram que pertenciam ao Grupo dos Revolucionários da Líbia, um corpo dependente do Ministério da Defesa, formado por ex-rebeldes envolvidos na destituição de Muammar Kadhafi, em 2011.
O primeiro-ministro foi capturado pelos sequestradores no hotel Corinthia, onde reside, por um grupo de homens armados que se deslocavam numa coluna de 15 veículos, segundo afirmou o ministro da Justiça, Salah al-Margani.
Entretanto, o Gabinete Supremo dos Revolucionários da Líbia, um outro grupo de ex-rebeldes, negou qualquer envolvimento no sequestro de Zidan, ao contrário do que foi referido hoje pelo canal "Libiya", órgão do Ministério da Defesa.