A Austrália confirmou, domingo, que os objetos recuperados no mar por um navio chinês não pertencem ao avião da Malaysia Airlines desparecido desde 8 de março com 239 pessoas a bordo. Embarcação com detetor de caixas negras deverá demorar três dias a chegar ao local das buscas.
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De acordo com o comando australiano das operações de busca e salvamento, os objetos foram recuperados na zona a cerca de 1850 quilómetros a oeste de Perth poderão ser lixo de pesqueiros.
A busca pelo avião da Malaysia Airlines, com o envolvimento de vários países, meios aéreos e navais, está centrada numa região com 319 mil quilómetros quadrados e vai continuar enquanto as condições meteorológicas permitirem dado estarem previstas chuvas e nuvens baixas.
A caminho da zona de busca está já o navio australiano Ocean Shield que tem a bordo um detetor de caixas negras e um veículo submarino. Partiu de Perth este domingo e tem pela frente três dias de viagem para chegar ao local das buscas, a cerca de 1850 quilómetros daquela cidade costeira australiana.
O navio chinês "Haixun 01" e o australiano "HMAS Success" foram os primeiros a chegar à zona onde foram avistados, entre sexta e sábado, vários objetos. Há mais dois navios chineses na zona de buscas, entre estes o Jinggang Shan, que tem dois helicópteros a bordo, equipamento que facilita as buscas. Mais quatro navios são esperados este domingo na zona de buscas.
Estão ainda, mobilizados, para as buscas, este domingo, oito aviões, de sete países diferentes, que vão esquadrinhar uma área aproximadamente o triplo de Portugal onde as autoridades crêem possa ter caído o avião malaio.
O avião da Malaysia Airlines partiu de Kuala Lumpur sob o código MH370 com 239 pessoas a bordo, mas nunca chegou ao seu destino, a capital chinesa, Pequim.
Poucos minutos depois da descolagem desapareceu dos radares numa ação, alegadamente, deliberada por quem estava aos comandos da aeronave que, soube-se depois, ainda voou várias horas sem emitir qualquer sinal de emergência ou perigo.