O prisioneiro palestiniano mais antigo em Israel, Nael Barghouti, foi libertado, esta quinta-feira, na sétima troca de reféns e prisioneiros no âmbito do cessar-fogo na Faixa de Gaza.
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Barghouti passou 45 anos atrás das grades, incluindo 34 anos consecutivos, de acordo com o Clube dos Prisioneiros Palestinianos, uma organização não-governamental que defende os prisioneiros palestinianos.
O homem chegou hoje ao Egito, depois de ter sido expulso dos territórios palestinianos após a sua libertação.
Preso pela primeira vez em 1978, Barghouti foi condenado a prisão perpétua pelo assassinato de um oficial israelita e por ataques a instalações israelitas.
Na altura, Barghouti era membro da Fatah, o partido do atual presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, com sede em Ramallah, na Cisjordânia, e rival do movimento islamita Hamas, que controla Gaza.
A troca de reféns israelitas e prisioneiros palestinianos, que ocorreu na madrugada de quinta-feira, naquela que foi a mais recente troca da primeira fase da trégua entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, que entrou em vigor a 19 de janeiro, após 15 meses de guerra.
O Serviço Prisional israelita confirmou que 643 prisioneiros palestinianos foram libertados de várias prisões do país, nos termos do acordo de cessar-fogo, depois de o Hamas ter devolvido os corpos de quatro reféns feitos durante o ataque do movimento islamita contra Israel, a 7 de outubro.
A primeira fase da trégua permitiu o regresso a Israel de 33 reféns, incluindo oito que morreram, e a libertação, segundo o Hamas, de cerca de 1700 palestinianos, de um total planeado de 1900.