O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, disse, esta quinta-feira, que tinha "aprovado pessoalmente" as buscas à casa de Donald Trump na Florida, sublinhando que havia "causa provável" para a ação sem precedentes contra o antigo presidente.
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Garland condenou ainda os "ataques infundados" à integridade do Departamento de Justiça e do FBI, que eclodiram após a rusga à casa de Mar-a-Lago de Trump, na segunda-feira.
Congressistas republicanos solicitaram na quarta-feira a comparência da responsável dos Arquivos Nacionais dos EUA, Debra Steidel, para que esclareça se tem alguma relação com a busca feita pelo FBI a uma mansão de Donald Trump.
Em carta enviada a Steidel, os republicanos membros do Comité de Supervisão da Câmara dos Representantes solicitaram a sua presença até 17 de agosto, para que esclareça a sua participação no que consideram ser "um episódio vergonhoso da história dos EUA".
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A residência de Trump no estado da Florida foi alvo de buscas por agentes da polícia federal (FBI, na sigla em Inglês), numa operação do Departamento de Justiça, sobre a qual a Casa Branca disse não ter sido avisada previamente e os republicanos consideraram como exemplo de perseguição política.
O FBI procurava documentos clasificados que Trump teria levado consigo ilegalmente quando saiu da Casa Branca, situação que foi revelada em fevereiro pela Administração dos Arquivos Nacionais, que têm a função de guardar esta documentação.