O procurador paraguaio Marcelo Pecci, encarregado pela unidade do Ministério Público responsável pelo crime organizado no Paraguai, foi morto a tiro durante a lua de mel, na Colômbia. O presidente paraguaio, Mario Abdo Benitez, descreveu o tiroteio como um "assassinato covarde".
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Marcelo Pecci estava com a mulher numa praia na idílica ilha turística de Baru, quando foi morto por dois homens armados.
A mulher de Pecci, a jornalista Claudia Aguilera, que horas antes do tiroteio anunciou no Instagram que estava grávida, contou que foram abordados por dois homens numa praia privada antes de o marido ser baleado, acrescentando que antes não tinha recebido qualquer ameaça. "Dois homens atacaram o Marcelo. Vieram num pequeno barco, a verdade é que não vi bem", disse a jornalista ao jornal "El Tiempo". Sem dizer uma única palavra, um dos indivíduos "atirou duas vezes" contra a vítima, atingindo-a na cara e nas costas.
"O assassinato covarde do procurador Marcelo Pecci na Colômbia entristece toda a nação paraguaia", escreveu o presidente paraguaio, Mario Abdo, no Twitter. "Condenamos este trágico acontecimento e redobramos o nosso empenho na luta contra o crime organizado", reforçou.
Marcelo Pecci trabalhou, em 2020, no caso contra o ex-jogador de futebol brasileiro Ronaldinho, que foi preso ao tentar entrar no Paraguai com um passaporte falso.