O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, reiterou, esta sexta-feira, que a União Europeia tem uma "profunda admiração" pela "força" demonstrada pelo povo japonês, um ano depois do "choque" que foi o terramoto e 'tsunami' de 11 de março.
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"Os eventos terríveis de 11 de março de 2011 chocaram o mundo inteiro pela sua rapidez e escala", recorda José Manuel Durão Barroso, em carta assinada em conjunto com o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, e hoje divulgada em Bruxelas.
A UE, lembram os presidentes das instituições, permanece "comprometida" em fortalecer os "laços de amizade" com o Japão e reforçar a parceria estratégica com o país.
A situação na central de Fukushima foi dada como estabilizada em dezembro, mas o complexo nuclear no nordeste do Japão continua a ser perigoso, especialmente para as cerca de três mil pessoas que trabalham diariamente no local.
O desastre nuclear de 11 de março de 2011, o pior desde o acidente da central ucraniana de Chernobil, em 1986, ocorreu após um terramoto e um 'tsumani' que devastaram a região nordeste do Japão.
Atualmente, os seis reatores do complexo, dos quais três ficaram muito danificados no desastre, não representam o mesmo nível de perigo para os trabalhadores, mas as tarefas a cumprir continuam a ter um elevado grau de risco e de desgaste físico.ária.