A China abriu, em abril, o projeto C-Space Simulação de Marte. Inaugurado oficialmente no dia 17 com o objetivo de educar e providenciar um ambiente para jovens e turistas, simula a experiência de vida no planeta vermelho.
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A instalação, que compreende vários módulos interligados, incluindo uma estufa, uma câmara de descompressão e células para dormir, tenta levar os visitantes a sentir o que seria a vida em Marte.
A base, que ocupa uma área de 12 quilómetros quadrados está situada a cerca de 40 quilómetros da cidade de Jinchang, numa zona do deserto de Góbi, na província de Gansu, escolhida para simular o melhor possível as difíceis condições de vida no planeta vermelho.
Um projeto para investir 2,5 milhões de yuans (cerca de 334 milhões de euros) vai alargar as instalações para 67 quilómetros quadrados, uma área superior ao município do Porto (41,42 km2). O objetivo é atrair dois milhões de turistas até 2030.
Além de atração turística, o campo colabora com o Centro de Astronautas da China para a eventualidade de transformar as instalações num centro de treino de astronautas
O projeto, idealizado por uma empresa de comunicação chinesa, abarca muito do que é o imaginário global sobre Marte, transmitido por inúmero filmes de ficção científica ao longo dos anos. Numa homenagem a Stanley Kubrick, os autores do empreendimento colocaram no deserto de Góbi um bloco de pedra, à semelhança daquele que aparece em frente a uma tribo de homens-macaco na savana africana em "2001: Odisseia no Espaço".