Protestos no Brasil continuam até tarifa dos transportes baixar, avisam manifestantes
Os elementos do Movimento Passe Livre afirmaram, esta terça-feira, na Prefeitura de São Paulo que os protestos nas ruas continuarão até a revogação do aumento da tarifa do transporte público de três para 3,20 reais, equivalente a 1,11 euros.
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Segundo os ativistas do movimento, o protesto de segunda-feira na cidade juntou cerca de 100 mil pessoas (o instituto de pesquisas Datafolha havia apontado 65 mil pessoas) e há uma nova manifestação agendada para esta terça-feira, no centro do município.
O Movimento Passe Livre (MPL) afirma que, atualmente, 37 milhões de brasileiros não têm acesso ao transporte público devido ao seu preço.
Os ativistas defenderam que a diminuição no preço seja compensada por um menor lucro aos empresários que administram as concessões de autocarros, e não aos utentes, convidando o prefeito para uma reunião na quarta-feira.
O prefeito Fernando Haddad afirmou que o movimento é 'legítimo' e que o congelamento da tarifa nos três reais geraria um custo anual suficiente para contratar 20 mil médicos ou para duplicar o numero de leitos hospitalares.
Haddad afirmou ainda que quer levar o debate aos bairros da cidade, mas não se comprometeu em baixar a tarifa. No próximo mês, a cidade terá uma nova adjudicação para os contratos de concessão dos autocarros da cidade.