Os nova-iorquinos voltaram à rua, no sábado, para denunciar uma série de assassínios de homens negros desarmados por oficiais da polícia brancos, coincidindo nos protestos com o funeral de uma das vítimas.
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Apesar da chuva forte, dezenas de manifestantes juntaram-se em Times Square e depois na Union Square, onde a multidão se reuniu debaixo de guarda-chuvas a gritar "não consigo respirar".
"Não consigo respirar" foram as palavras finais, ditas repetidamente, por Eric Garner, um homem de 43 anos e pai de seis filhos que morreu em julho depois do estrangulamento pela polícia, que foi filmado num vídeo amador.
Os protestos de sábado, em duas praças centrais de Nova Iorque, decorreram na mesma altura em que a família e amigos fizeram o funeral de Akai Gurley, de 28 anos, morto a tiro pela polícia nas escadas de um apartamento em Brooklyn onde estava com a namorada, no passado dia 20 de novembro.
Dezenas de pessoas apresentaram os seus pêsames Igreja Baptista Brown Memorial, onde o caixão cinzento de Gurley estava coberto por flores brancas e vermelhas.
Este jovem de 28 anos, cuja mãe vivia na Florida, estava a planear uma viagem surpresa para o dia de Ação de Graças para lhe apresentar a filha, quando foi morto.