A polícia britânica indicou, esta quarta-feira, não dispor de "provas suficientes" para acusar um suspeito do homicídio de quatro pessoas, em setembro de 2012, em Chevaline, nos Alpes franceses, e irmão de uma das vítimas.
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"Nesta fase, as provas são insuficientes para acusar" Zaid al-Hilli, disse a polícia da região de Surrey, a sul de Londres, acrescentando que não "vai realizar quaisquer ações suplementares nesta altura".
"Um homem de 54 anos, residente em Chessington (sudoeste de Londres), foi detido a 24 de junho de 2013, por suspeita de cumplicidade em homicídio e foi interrogado no âmbito do inquérito em curso", lembrou a polícia.
A partir de 25 de junho, Zaid al-Hilli, irmão de Saad al-Hilli, morto em Chevaline com a mulher e a sogra, foi libertado provisoriamente, estando sujeito a medidas de coação.
"Este inquérito continua a ser realizado pelos franceses e as polícias de Surrey e Sussex (sul de Londres) vão continuar a trabalhar estreitamente com as autoridades francesas", precisou a polícia de Surrey.
"Realizámos inquéritos exaustivos no Reino Unido", em conformidade com o inquérito conjunto com os franceses, disse a mesma fonte.
A 5 de setembro de 2012, Saad al-Hilli, um britânico de origem iraquiana, de 50 anos, foi encontrado morto no seu veículo, ao lado da mulher Iqbal, de 47, e da sogra Suhaila al-Allaf, de 74, num parque de estacionamento isolado nos Alpes franceses.
Um das filhas do casal ficou gravemente ferida, enquanto a outra saiu ilesa, por se ter escondido sob a saia da mãe.
Uma quarta vítima, o ciclista francês Sylvain Mollier, foi encontrada morta, próximo do veículo.