A Rússia já reagiu aos ataques dos EUA, Reino Unido e França, realizados este sábado de madrugada, contra vários complexos de armas químicas na Síria.
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O presidente russo, Vladimir Putin, disse que os cerca de 100 mísseis aéreos disparados contra Damasco e Homs foram um "ato de agressão" e apelou a uma sessão de emergência na ONU.
Antes, o embaixador russo nos EUA, Anatoly Antonov, já tinha dito que "tais ações não serão deixadas sem consequências", considerando que Moscovo está a ser ameaçado. "Insultar o presidente da Rússia é inaceitável e inadmissível", acrescentou.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou, na sexta-feira, para o retorno da Guerra Fria e denunciou que a situação na Síria no presente representa o maior perigo para a paz mundial. "As crescentes tensões, e a incapacidade de alcançar compromissos para estabelecer um mecanismo de responsabilização (sobre o uso de armas químicas na Síria), ameaçam conduzir a uma total escalada militar", disse, na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas pedida pela Rússia, para discussão das tensões em torno da Síria.
Os EUA tinham ameaçado intervir militarmente, em resposta ao suposto ataque químico do passado sábado, atribuído ao regime sírio de Bashar al-Assad. Rússia e Síria negam autoria dos ataques.
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