A Justiça italiana vai acusar também o comandante do "Costa Concordia", que naufragou a 13 de janeiro perto da ilha de Giglio, de ter omitido às autoridades marítimas a gravidade do acidente.
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Segundo os média italianos, o procurador de Grosseto, que lidera a investigação, juntou esta nova acusação com base no direito naval às restantes três já formuladas contra Francesco Schettino nas semanas após o naufrágio do paquete. As outras três acusações são homicídio por negligência, naufrágio e abandono do navio.
O comandante, o imediato e mais sete funcionários da companhia Costa Crociere (grupo Carnival) estão a ser investigados em relação ao naufrágio, que causou 32 mortos, incluindo uma criança de cinco anos. Até hoje foram recuperados 17 corpos, oito dos quais na quarta-feira.
O comandante está em prisão domiciliária em casa na costa a Sul de Nápoles.
Segundo os investigadores, Schettino vai ser acusado por não ter comunicado à capitania do porto vizinho de Livorno a gravidade da situação e atrasar a instalação dos dispositivos de salvamento.
O "Costa Concordia" transportava 4.229 pessoas, incluindo 3.200 turistas de 60 nacionalidades diferentes e um milhar de tripulantes, quando embateu numa rocha perto da pequena ilha de Giglio, localizada num arquipélago protegido da região da Toscânia.