Quatro em cada cinco mortes, doenças ou lesões atribuíveis às mudanças climáticas vitimam crianças, advertiu a organização não-governamental "Save the Children".
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"A emergência climática impacta fortemente a missão da nossa organização. Podemos ver as consequências da desertificação galopante em países como a Somália e a Mauritânia em termos de insegurança alimentar, riscos para a saúde e deslocamento forçado das crianças e das suas famílias", assinala, num comunicado, Andrés Conde, diretor-geral da ONG.
O comunicado, em que a ONG manifesta apoio à greve climática mundial que decorre hoje, acrescenta que mais de 600 milhões de crianças vivem nos 10 países mais vulneráveis às alterações climáticas e estão sujeitas aos seus efeitos, desde a poluição ambiental, falta de acesso a água potável, doenças como a malária e diarreia e a insegurança alimentar.
Os trabalhadores da ONG apagarão hoje as luzes, os computadores e outros dispositivos e irão concentrar-se à porta dos seus postos de trabalho, como forma de denunciar os efeitos negativos que as alterações climáticas têm nas crianças.