Um avião russo com 224 pessoas a bordo despenhou-se este sábado na península do Sinai, Egito, após descolar da localidade turística de Sharm El Sheikh. Não há sobreviventes, revelam as autoridades egípcias.
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Um alto funcionário da autoridade de controlo do espaço aéreo disse à Agência France Presse (AFP) que a comunicação foi perdida quando o avião sobrevoava o norte da Península do Sinai, numa zona montanhosa e de difícil acesso.
O desaparecimento dos radares de controlo aéreo aconteceu 23 minutos depois da descolagem. O avião perdeu altitude abruptamente logo após a descolagem e o piloto terá pedido permissão à torre de controlo para realizar uma aterragem de emergência no Cairo.
Segundo fontes da aviação civil do Egito, seguiam a bordo do avião 217 passageiros e sete tripulantes. Todos os passageiros a bordo do avião, com a exceção de três ucranianos, são cidadãos russos, incluindo 17 crianças e os membros da tripulação. O voo tinha como destino a cidade de São Petersburgo, na Rússia.
Aviões militares egípcios encontraram destroços do avião da companhia russa Kogalymavia/Metrojet, anunciou o primeiro-ministro egípcio, Ismail Sherif.
"Aviões militares descobriram os destroços do avião (...) numa área montanhosa, tendo sido deslocadas para o local 45 ambulâncias para resgatar mortos e feridos", informa o comunicado do gabinete do primeiro-ministro egípcio.
As autoridades egípcias confirmaram que nenhum ocupante da aeronave sobreviveu ao acidente, apesar das equipas de socorro terem ouvido vozes nos destroços, à chegada ao local da queda.
O governo egípcio já descartou a possibilidade de a aeronave ter sido abatida num ataque de jiadistas. A Rússia está a investigar possíveis "violações das regras de voo e de preparação".