O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) confirmou hoje a morte de 15 jornalistas, sendo que há oito feridos e três desaparecidos, desde o início dos bombardeamentos entre Israel e o Hamas, a 7 de outubro.
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Entre os mortos estão 11 jornalistas palestinianos, três israelitas e um libanês. O Comité admite a volatilidade destes números, uma vez que ainda “está a investigar relatos não confirmados de outros jornalistas mortos, desaparecidos, detidos, feridos ou ameaçados e de danos a escritórios de meios de comunicação e residências de jornalistas”.
“Os jornalistas de toda a região estão a fazer grandes sacrifícios para cobrir este conflito doloroso. Todas as partes devem tomar medidas para garantir a sua segurança”, disse Sherif Mansour, coordenador do programa do CPJ para o Médio Oriente e Norte de África. “Os jornalistas são civis que realizam um trabalho importante em tempos de crise e não devem ser alvo de partes em conflito”, acrescentou.
Nestes primeiros dez dias de conflito já morreram mais de 4000 pessoas de ambos os lados e mais de um milhão de palestinianos estão deslocados. Israel deu, no passado fim de semana, ordem para evacuar Gaza e estima-se que uma mortífera ofensiva terrestre esteja iminente.