Um rapaz de 12 anos admitiu, nesta segunda-feira, ter atirado um objeto contra uma carrinha da polícia durante os motins de extrema-direita, após um ataque com faca numa cidade do norte de Inglaterra que matou três raparigas.
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A juíza Joanne Hirst afirmou que o rapaz - que não pode ser identificado devido à sua idade - esteve mais envolvido na violência do que qualquer outro arguido que tenha visto "passar por estes tribunais, adulto ou criança". O rapaz declarou-se culpado de duas acusações de desordem violenta num tribunal de Manchester, no noroeste de Inglaterra.
A violência, atribuída pelas autoridades à extrema-direita, ocorreu depois de ter sido espalhada informação errada sobre o alegado autor de um esfaqueamento em massa, a 29 de julho, numa aula de dança subordinada ao tema Taylor Swift, o que levou a tumultos em cidades inglesas.
Os procuradores afirmaram que o rapaz fazia parte de um grupo que se reuniu dois dias mais tarde à porta de um hotel de Manchester que albergava requerentes de asilo. Foi colocado sob custódia das autoridades locais e será condenado a 2 de setembro.