O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, foi reeleito com 66,43% dos votos, uma ampla vantagem sobre o seu principal oponente, Fábio Gadea, que ficou em segundo lugar com 25,52% dos votos.
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O empresário da rádio Fábio Gadea ficou em segundo lugar com 25,52% dos votos expressos por, pelo menos, 70 por cento dos eleitores, seguindo-se o ex-governante Arnoldo Alemán com 7,10%, o deputado Enrique Quiñónez (0,2%) e o académico Roger Guevara (0,07%).
As eleições foram marcadas pelas denúncias por parte das missões de observação da União Europeia e da Organização dos Estados Americanos (OEA) de dificuldades no acesso aos locais de votação.
A candidatura de Ortega, de 65 anos, foi considerada por vários sectores como "ilegítima, ilegal e inconstitucional" devido às manobras legais ocorridas para contornar a proibição constitucional de reeleição imediata do presidente.
Os magistrados do Supremo Tribunal de Justiça declararam aquela proibição inaplicável, o que abriu caminho à candidatura de Ortega.