A refém britânica morta no Afeganistão durante uma operação para a resgatar foi vítima da detonação de um cinto de explosivos usado por um dos seus raptores, disse hoje, domingo, uma fonte do Governo britânico.
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A escocesa Linda Norgrove, 36 anos, que estava no Afeganistão a trabalhar para uma organização humanitária e foi raptada a 26 de Setembro na província de Kunar (Leste), "foi morta por uma explosão, certamente de um cinto de explosivos usado por um dos raptores", disse a fonte, que pediu anonimato.
Um responsável dos serviços de informações afegãos tinha dito no sábado à France Presse que um dos sequestradores tinha lançado uma granada para a divisão onde a mulher estava quando ouviu as tropas aproximarem-se.
"Nada indica que tenham sido disparos das forças norte-americanas a provocar a sua morte", disse a fonte britânica, também citada pela France Presse.
O Reino Unido anunciou no sábado a morte de Norgrove, na sexta-feira à noite, precisando que ela foi morta pelos seus sequestradores durante uma operação para a resgatar, que correu mal.
Um responsável ocidental em Cabul disse à mesma agência que a operação foi decidida porque havia "uma ameaça iminente" à vida de Norgrove. "Ela ia ser morta ou levada para o Paquistão", disse.
"Não sei se foi uma bomba, uma granada, um cinto de explosivos ou outra coisa que a matou. Mas foram os raptores que a mataram, não foram as forças norte-americanas. Elas deram o seu melhor", disse a mesma fonte.