Todos os voos entre o Reino Unido e Sharm el-Sheik, no Egito, estão com atrasos, depois de Downing Street ter admitido que há a hipótese de o avião russo despenhado no fim de semana ter sido alvo de um ataque bombista.
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Segundo Governo britânico, os atrasos são uma medida de precaução, enquanto especialistas em segurança avaliam os riscos, depois de terem sido conhecidas "novas informações", revela a BBC.
"Sublinho que se trata de uma medida de precaução e que estamos a trabalhar com as companhias aéreas sobre esta abordagem", referiu um porta-voz de Downing Street.
Um Airbus A321 caiu, no sábado, na região do Sinai, no Egito, matando as 224 pessoas que seguiam a bordo. O Estado Islâmico afirma ter sido responsável pela queda, mas tal ainda não foi confirmado.
"Reconhecemos que esta informação poderá causar preocupação a quem está em Sharm el-Sheikh e àqueles que estão a planear viajar para Sharm nos próximos dias", admitiu o gabinete do primeiro-ministro em comunicado.
"Enviámos para Sharm pessoal consular adicional, que estará disponível no aeroporto, trabalhando com as companhias aéreas, para assistir os cidadãos britânicos ali de férias", lê-se no documento.
Especialistas da aviação britânica foram enviados para Sharm el-Sheikh para avaliar a situação da segurança, e estão a ser efetuados voos de regresso daquela estância ao Reino Unido até que essa avaliação seja concluída, como esperado, ainda hoje, segundo o comunicado.
Cameron vai também convocar para hoje ainda uma reunião de emergência do conselho de ministros sobre este assunto.