O Reino Unido aprovou a utilização da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela empresa farmacêutica AstraZeneca contra a covid-19.
Corpo do artigo
A informação foi anunciada, esta quarta-feira, pelo Ministério da Saúde britânico.
13116837
Esta é a segunda vacina a entrar no programa de imunização contra o novo coronavírus, iniciado em 8 de dezembro no Reino Unido, depois da autorização de emergência para a vacina criada pela dupla Pfizer/BioNTech. Desde então já foram vacinadas 600 mil pessoas.
O ministro da Saúde, Matt Hancock, indicou que a vacinação arranca a 4 de janeiro com esta segunda vacina, da qual foi feita uma encomenda de 100 milhões de doses, suficientes para vacinar 50 milhões de pessoas.
O responsável da AstraZeneca, Pascal Soriot, considera que "hoje é um dia importante para milhões de pessoas no Reino Unido que vão ter acesso a esta nova vacina" que "tem demonstrado ser eficaz, bem tolerada, simples de administrar e é fornecida pela AstraZeneca sem qualquer lucro".
13134392
Dados publicados no início de dezembro na revista médica "The Lancet" indicaram que a vacina é 62% eficaz quando administrada em duas doses completas da vacina, mas 90% eficaz quando administrada metade da primeira dose seguida de uma dose completa na segunda.
Além de eficaz e mais barata, esta vacina tem a vantagem de ser mais fácil de produzir e de poder ser armazenada num frigorífico normal, quando a vacina da Pfizer/BioNTech exige conservação a 70 graus negativos.
13137831
A aprovação surge um dia depois de o Reino Unido ter registado o maior número de casos em 24 horas (53.135), bem como 414 mortos.
O Reino Unido anunciou, a 14 de dezembro, ter identificado uma nova variante do coronavírus SARS CoV-2 que pode ser até 70% mais contagiosa.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.775.272 mortos resultantes de mais de 81,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.