O alerta terrorista no Reino Unido foi elevado para o nível máximo, esta terça-feira, depois do ataque suicida de segunda-feira, em Manchester.
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A decisão foi anunciada, esta terça-feira à noite, pela primeira-ministra Theresa May, depois de ter reunido o gabinete "Cobra", a equipa governamental de resposta em situações de crise.
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O estado de alerta de terrorismo no país estava no nível "severo" desde 2014 e foi agora elevado para "crítico", o que indica a possibilidade de um ataque "iminente", revela a BBC.
Com este cenário em mente, o Governo britânico decidiu que cinco mil militares vão auxiliar as autoridades policiais nas patrulhas de rua em todo o país e que estes meios "estarão visíveis" em grandes eventos.
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Numa declaração ao país, May revelou que "um vasto grupo de pessoas" poderá ser responsável pelo ataque durante o concerto de Ariana Grande, em que 22 pessoas perderam a vida.
Esta é a apenas a terceira vez que o Reino Unido este nível de alerta, desde que o sistema foi criado. A primeira vez foi em 2006, quando as autoridades conseguiram abortar um plano para derrubar aviões com explosivos líquidos. A segunda ocorreu em 2007, quando um homem tentou fazer explodir um clube noturno em Londres, antes de atacar o aeroporto de Glasgow.