O primeiro-ministro espanhol, o socialista Pedro Sánchez, revelou este sábado a composição do seu novo Governo, que implica a saída de sete dos 23 membros do executivo anterior e tem uma maior percentagem de mulheres.
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Num discurso no Palácio de Moncloa, Sánchez sublinhou que a remodelação representa uma mudança geracional (a idade média dos ministros reduz-se de 55 para 50 anos) e que a presença de mulheres passa de 54% para 63%.
O executivo, referiu o primeiro-ministro espanhol, vai tomar posse na segunda-feira.
Na remodelação, que não afeta os ministros designados pelo Podemos no governo de coligação, destaca-se a saída de Cármen Calvo, até agora "número dois", e a do secretário de Organização do PSOE, José Luís Ábalos, ministro dos Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana.
Embora não faça parte do Conselho de Ministros, é também substituído o chefe de gabinete do presidente do Governo Ivan Redondo. O cargo será ocupado por Óscar Lopez, até agora presidente da cadeia de hotéis Paradores.
Remodelação marca início do "Governo da recuperação"
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchéz, assegurou que com a remodelação anunciada "começa o Governo da recuperação", com o objetivo de superar por completo a pior calamidade que a Humanidade enfrentou nas últimas décadas.
De acordo com a curta declaração em que deu oficialmente a conhecer a composição e o principal objetivo do novo Governo, em Madrid, Sanchéz disse que superar a pandemia e as suas consequências dá aos novos membros do Governo uma "oportunidade excecional" para "colocar em pé uma Espanha melhor", de acordo com a agência espanhola de notícias, a Efe.