O fornecimento de eletricidade foi restaurado para oito milhões de pessoas na Ucrânia, após os ataques russos em massa com mísseis, que resultaram em cortes generalizados de energia em todo o país, adiantou esta terça-feira o presidente ucraniano.
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"Cerca de 10 milhões de ucranianos foram desconectados [da rede elétrica] após o ataque terrorista. O abastecimento a 8 milhões de pessoas já foi restabelecido. Engenheiros e técnicos trabalharão a noite toda", realçou Volodymyr Zelensky através das redes sociais.
Zelensky salientou também que este ataque em massa é "uma chapada na cara do G20", que se encontra atualmente reunido na ilha da Indonésia de Bali.
"Este ato de genocídio dos ucranianos, em resposta ao meu plano de paz, é uma chapada na cara do G20 e do mundo", frisou.
O governante ucraniano revelou também que os ataques russos causaram o corte automático de reatores em duas centrais nucleares na Ucrânia.
"Vários reatores nucleares em duas centrais foram automaticamente colocados fora de serviço após os ataques. Estas consequências foram calculadas e o inimigo sabia exatamente o que estava a fazer", acusou Zelensky.
De acordo com a Força Aérea ucraniana, a Rússia disparou hoje sobre as infraestruturas de produção de energia elétrica de várias regiões ucranianas "cerca de" 100 mísseis, causando cortes de eletricidade, além de ter atingido igualmente zonas residenciais e feito pelo menos um morto na capital ucraniana, Kiev.
Já Volodymyr Zelensky divulgou que o novo ataque russo em massa com mísseis, "num total de 90", afetou sistemas de energia, empresas e edifícios residenciais.