As buscas para recuperar restos do avião da Malaysia Airlines desaparecido desde 8 de março com 239 pessoas a bordo foram retomadas, esta quarta-feira, na costa da Austrália Ocidental, revelaram fontes oficiais.
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A área de busca está situada a cerca de 2500 quilómetros a sudoeste da cidade australiana de Perth, cobre uma área de cerca de 80 mil quilómetros que foi dividida em três secções, segundo a Autoridade Australiana de Segurança Marítima, que coordena as operações.
Um total de 12 aviões - sete militares e cinco civis - estarão envolvidos nas operações tendo sete dos aparelhos já atingido a zona de buscas e outros quatro estão a caminho.
O avião IL-76 da China é um dos aparelhos que atingiu a zona definida de busca, tal como o quebra-gelo Xuelong que está no local onde segunda-feira foram avistados objetos suspeitos de pertencerem ao avião desaparecido.
Um jornalista da agência Xinhua a bordo do avião chinês relatou condições meteorológicas adversas.
Além dos 12 aviões estão ainda envolvidos na operação seis navios de países como a China, Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, japão e Coreia do Sul.
Também esta quarta-feira deverá chegar a Perth um detetor de "caixas negras" que será depois instalado num navio australiano para começar operações de busca na zona a partir de 5 de abril.
Tony Abbott, o primeiro-ministro australiano, já disse que o país não vai abandonar as buscas dado existir uma dúvida nas pessoas que tentam resolver o mistério do desaparecimento do avião.
Por outro lado, o governante garantiu não saber ainda quantos familiares de vítimas do avião desaparecido irão deslocar-se á Austrália, mas disse que irão estar isentos do pagamento de visto à entrada.
O voo MH370 da Malaysia Airlines descolou de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo rumo a Pequim, mas desapareceu dos radares pouco depois da partida em condições que continuam, por agora, sem explicação dado não ter sido lançado qualquer pedido de socorro ou prestada informação de qualquer perigo a bordo.