<p itemprop="description">O piloto de um avião da companhia Aviaca relatou uma conversa que ouviu entre a tripulação do voo que transportava a equipa do Chapecoense e a torre de controlo, acerca da parte elétrica e da falta de combustível da aeronave. <p itemprop="description">
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O comandante de um voo da Aviaca que estava perto do avião que se despenhou, esta terça-feira, vitimando mortalmente 71 pessoas, incluindo uma equipa de futebol brasileira, relatou ter ouvido a conversa entre a tripulação da aeronave e a torre de controlo do aeroporto de Medellín, Colômbia.
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Segundo apurou a imprensa colombiana junto do chefe da tripulação, os funcionários da Lamia, a companhia aérea do avião acidentado, pediram prioridade de aterragem no Aeroporto Rio Negro por causa de problemas com o combustível.
"Solicitamos prioridade para proceder, solicitamos prioridade para proceder ao localizador, temos problemas de combustível", terá dito o piloto do avião alugado pelo clube brasileiro Chapecoense.
A torre de controlo do aeroporto negou a permissão devido a uma aterragem de emergência que estava a ser efetuada no momento por um voo da companhia aérea VivaColômbia.
"Temos um problema. Temos um avião a aterrar de emergência. Não pode proceder", respondeu o posto de controlo.
Depois desta troca de mensagens, o comandante do avião da Lamia deu conta de uma "total falha elétrica", tendo, imediatamente, decretado estado de emergência.
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Pouco depois, a torre de controlo perdeu o contacto com o avião, informou a imprensa colombiana.