O antigo ministro das Finanças Rishi Sunak anunciou este domingo que vai concorrer à liderança do Partido Conservador e ao cargo de primeiro-ministro britânico.
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Numa mensagem partilhada no Twitter, Sunak explica que decidiu entrar na corrida na sequência da "profunda crise económica" que o país enfrenta.
"Quero compor a nossa economia, unir o nosso Partido e servir o nosso país", escreveu.
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"A escolha que o nosso partido fizer agora decidirá se a próxima geração de britânicos terá mais oportunidades do que a última. É por isso que estou a concorrer para ser o vosso próximo primeiro-ministro e líder do Partido Conservador", frisou ainda.
O antigo ministro salientou que tinha estado à frente das Finanças na altura mais "difícil" para o país, referindo-se à pandemia covid-19, mas acrescentou que os desafios atuais "são ainda maiores".
De acordo com fontes da campanha, Sunak é o único dos candidatos que já reuniu o apoio de pelo menos 100 deputados necessários para se qualificar para a corrida.
O segundo favorito, o antigo primeiro-ministro Boris Johnson, regressou no sábado de férias a Londres, mas ainda não declarou se vai avançar.
Os apoiantes de Sunak questionaram no sábado a sugestão de que Johnson também já garantiu o apoio de 100 colegas.
A imprensa britânica noticiou que os dois ter-se-ão encontrado para discutir um potencial acordo, o que não foi confirmado oficialmente.
Os candidatos à sucessão de Liz Truss, que se demitiu na quinta-feira após seis semanas em funções, têm até às 14 horas locais (mesma hora em Portugal continental) de segunda-feira para formalizar as candidaturas.
Além de Sunak, apenas Penny Mordaunt, líder da Câmara dos Comuns [um cargo no governo equivalente a ministra dos assuntos parlamentares] é candidata. Mordaunt ficou em terceiro lugar atrás de Liz Truss e Rishi Sunak na eleição anterior para suceder a Johnson.