O candidato presidencial do partido Republicano dos Estados Unidos, Mitt Romney, está pela primeira vez à frente do democrata Barack Obama numa média de seis das principais sondagens sobre a corrida eleitoral norte-americana.
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Com a divulgação de três novas sondagens (Pew Research, Gallup Tracking e IBD/TIPP Tracking), realizadas nos últimos dias e depois do primeiro debate entre os candidatos em que Romney foi quase unanimemente considerado o vencedor, o candidato republicano está, esta terça-feira, à frente de Obama por 0,7 pontos percentuais na média de seis sondagens calculada pelo site Real Clear Politics.
A mais recente sondagem, da Rasmussen Tracking, dá um empate de 48 pontos entre ambos os candidatos.
As duas outras sondagens (Politico/GWU/Battleground, e CNN/Opinion Research) dão vantagem a Obama, mas foram realizadas antes do debate de 3 de outubro na universidade de Denver.
A menos de um mês das eleições presidenciais (6 de novembro), a sondagem mais favorável para Romney foi divulgada na segunda-feira pelo Pew Research Center, dando ao republicano 49% das intenções de voto, contra 45% de Obama.
Em meados de outubro, o inquérito da Pew dava uma vantagem de oito pontos a Barack Obama.
Segundo o analista de sondagens do New York Times, Nate Silver, com o debate Romney ganhou um impulso médio de 3,7% nas diferentes sondagens.
"O consenso dos dados de sondagens é realmente mau para Obama", escreveu hoje Silver no seu blogue, FiveThirtyEight.
Antes do debate, visto por perto de 70 milhões de espetadores, a média de seis das principais sondagens eleitorais, compiladas no site Real Clear Politics, dava uma vantagem de quatro pontos a Obama.
Depois do sucesso de Romney no primeiro de três debates com Obama, na quinta-feira será a vez dos dois candidatos a vice-presidente se encontrarem num frente a frente.
Os democratas norte-americanos esperam que o vice-presidente Joe Biden consiga, frente ao republicano Paul Ryan, inverter a descida nas sondagens iniciada em Denver.
Na última sexta-feira, o Departamento do Trabalho norte-americano trouxe boas notícias à campanha de Obama, anunciando que a taxa de desemprego caiu para 7,8% em setembro, nível mais baixo desde que o democrata chegou à Casa Branca.