O governo da Rússia anunciou nesta sexta-feira que ordenou a conclusão até ao dia 1 de julho do próximo ano dos reparos da ponte da Crimeia, parcialmente destruída por uma explosão no sábado passado, num ataque que Moscovo atribui à Ucrânia.
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O governo "decidiu a data limite do dia 1 de julho de 2023 para o fim dos contratos do Estado para a execução das obras", afirma uma ordem assinada pelo primeiro-ministro russo Mikhail Mishustin, em referência aos trabalhos na ponte, símbolo da anexação russa da península ucraniana da Crimeia e crucial para o abastecimento das tropas russas.
O Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia classificou a explosão de "ataque terrorista" e afirmou que foi executado pelos serviços de inteligência ucranianos.
De acordo com o FSB, um agente de Kiev organizou o transporte dos explosivos por vários países e entrou em contacto com vários intermediários.
Como represália, a Rússia bombardeou várias cidades da Ucrânia na segunda e terça-feira. Os ataques atingiram infraestruturas de energia e provocaram cortes de eletricidade e de água em todo o país.
Na quarta-feira, o FSB anunciou a detenção de oito pessoas - cinco russos e três cidadãos ucranianos e arménios" - suspeitos de participar no ataque.