A Ryanair apresentou queixa contra um passageiro que atrasou em 40 minutos um voo que fazia a ligação entre Lanzarote e Santiago de Compostela, em Espanha. O homem queria ocupar um lugar que não lhe estava atribuído.
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O passageiro, que alegou ser diplomata da ONU com “imunidade diplomática”, dirigiu-se de forma verbalmente agressiva à tripulação, quando lhe foi pedido o cartão de embarque.
O voo FR200, do dia 17 de janeiro, teve então de ser atrasado enquanto o homem era retirado do avião pelas autoridades.
Perante o incidente, a Ryanair confirmou esta quarta-feira, em comunicado, que apresentou uma queixa nos tribunais espanhóis contra o passageiro, que incorre numa pena que pode chegar aaos 12 meses de prisão.
"É inaceitável que passageiros, muitos dos quais de férias, sofram atrasos desnecessários devido ao comportamento de um viajante indisciplinado", afirmou um porta-voz da companhia aérea. A bordo do voo seguiam 137 passageiros.
A Ryanair assegura que segue uma política de tolerância zero em relação à má conduta dos passageiros e acredita que o exemplo pode dissuadir atitudes semelhantes no futuro.