Sánchez apoia amnistia de catalães munido com críticas à extrema-direita
Durante primeiro dia de debate para investidura de novo Governo socialista, líder do PSOE defende “via do diálogo, do entendimento e também do perdão”.
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O novo Executivo liderado por Pedro Sánchez receberá esta quinta-feira a luz verde do Congresso dos Deputados, com 179 votos – três a mais do que necessita para a maioria absoluta. Esta quarta-feira, no primeiro dia do debate de investidura, o primeiro-ministro em funções blindou a defesa de uma amnistia aos independentistas da Catalunha com críticas ao Partido Popular (PP) e à aliança com a extrema-direita do Vox. Apesar disso, foi alvo de Alberto Núñez Feijóo e de Santiago Abascal, que o acusam de corrupção.
Ao abordar o separatismo, o secretário-geral socialista defendeu a união do país. “Estamos convencidos que uma Espanha unida é uma Espanha melhor, mais próspera, mais forte”, destacou. “Existem duas alternativas: pela via da imposição, de tensão social, ou podemos tentar pela via do diálogo, do entendimento e também do perdão”, acrescentou. “O que preferem: a Catalunha de 2019 ou a de 2023; a da confrontação ou a do entendimento?”, indagou Sánchez.