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Inspirados na Democracia Corinthiana, o treinador do Santos, Muricy Ramalho, e o presidente do clube, Luis Alvaro, pretendem acabar com a exigência da concentração antes dos jogos do alvinegro praiano. "Concentrar é pré-histórico", disse o dirigente.
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"O fim da concentração é uma tendência irrefreável", disse o presidente do Santos ao jornal "Folha de S. Paulo". "Os jogadores hoje em dia são muito bem remunerados e, com isso, bastante profissionais. Eles têm compromisso com a carreira e com o futuro deles. Concentrar é pré-histórico, ultrapassado. Já se foram os jogadores fascinados pela boêmia", acrescentou.
O cartola do Santos citou a Democracia Corinthiana, movimento capitaneado pelos futebolistas Sócrates e Casagrande na década de 1980, que diminuiu a frequência da concentração. "A ideia começou no Corinthians e tem tudo para pegar no Santos", disse Luis Alvaro. "Apesar do número de jovens, o Santos é o lugar ideal. O elenco é um dos mais unidos e comprometidos que existem", concluiu.
O treinador Muricy Ramalho permite, desde o inicio de 2012, que os seus comandados se apresentem na noite da véspera de jogos importantes. Até ao ano passado, os jogadores do Santos precisavam apresentar-se dois dias antes das partidas.
No Brasil, os grandes clubes mantêm regime de concentração para evitar que os seus jogadores se desgastem antes das partidas.
