<p>Derrota história da direita republicana nas eleições regionais de França discutida, hoje, de manhã, na reunião convocada pelo presidente francês com o primeiro-ministro.</p>
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O primeiro-ministro francês François Fillon e o presidente de Nicholas Sarkozy encontram-se, hoje, segunda-feira, para analisar os resultados das eleições regionais, que infligiram à União para um Movimento Popular (UMP) uma derrota histórica.
Apesar da "decepção" provocada pela queda da UMP para os 30% dos votos, para um patamar onde a direita republicana não caía há 60 anos, não são previsível demissões no Governo. "Haverá apenas um rearranjo técnico", esclareceu Claude Guéant, secretário-geral do Eliseu, ainda ontem à noite.
Nas eleições regionais, o partido de extrema direita Frente Nacional registou mais de 9% a nível nacional e 17,5% nas 12 regiões em que concorreu na segunda volta.
"Assumo a minha parte de responsabilidade", declarou François Fillon, na noite das eleições, pouco após o encerramento das mesas de voto, com as primeiras projecções avançando uma vitória expressiva da esquerda, acima dos 50% de votos e a conquista de 21 das 22 regiões metropolitanas.