Entre troca de insultos e um desfiar constante de acusações, os dois candidatos à segunda volta das presidenciais francesas encontraram-se esta quarta-feira frente a frente pela última vez antes das eleições de domingo.
Corpo do artigo
Aos eleitores, o candidato socialista prometeu ser o "presidente da justiça" e estar "próximo do povo". O presidente recandidato invocou a sua "experiência" no cargo e o facto de ter sido "o único presidente que não foi confrontado com manifestações de rua". Inevitavelmente, a economia foi um dos temas que maior tensão gerou.
François Hollande apontou a economia alemã como um exemplo de que é possível crescer em tempo de crise. Ao que Nicolas Sarkozy respondeu que Berlim "fez o contrário" daquilo que é proposto pelo adversário .
Sarkozy chamou, várias vezes, "mentiroso" ao seu rival, colocando a tónica do discurso mais nas medidas que se propõe tomar do que no que se passou no mandato que agora termina.
Historicamente, só um debate mudou a tendência: foi em 1974, quando Giscard d'Estaing bateu o favorito François Miterrand. v