Na terceira visita de Sean Penn à Ucrânia desde o início da guerra com a Rússia, o ator norte-americano levou um presente especial para Volodymyr Zelensky: uma estatueta de um Oscar. O galardão que premeia o que de melhor se faz na sétima arte vai ficar em território ucraniano até ao final da guerra.
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"Sinto-me muito melhor ao saber que um pedaço de mim está aqui", revelou Sean Penn a Zelensky, enquanto lhe entregava o Oscar, no palácio presidencial, em Kiev. O ator e realizador de 62 anos ganhou um galardão em 2004 e outro em 2009. A oferta permanecerá na Ucrânia até ao final da guerra e é um "símbolo de fé" na vitória das forças ucranianas.
Sean Penn has given his Oscar to Ukraine - @ZelenskyyUa
- Anton Gerashchenko (@Gerashchenko_en) November 8, 2022
Thank you, sir!
It is an honor for us. pic.twitter.com/vx2UfEVTds
"Desta vez o nosso encontro foi especial. Sean trouxe a estatueta do Oscar como um símbolo de fé na vitória do nosso país e ficará na Ucrânia até ao final da guerra", revelou Volodymyr Zelensky nas redes sociais.
Durante o encontro, a estrela do "Fair Game" recebeu ainda a Ordem de Mérito de Terceiro Grau do Estado ucraniano pelo "apoio sincero" dado ao país invadido desde o início da guerra, a 24 de fevereiro.
Penn foi também homenageado ao ver eternizado o seu nome no "Walk of the Brave", uma espécie de "Walk of fame" ucraniano, com placas no chão com os nomes dos líderes mundiais e outras figuras que tenham demonstrado solidariedade ou ajudado o país europeu.
Esta é a terceira visita de Sean Penn à Ucrânia. A primeira aconteceu na semana em que começou a Guerra e o ator foi obrigado a fugir, em março, enquanto filmava um documentário sobre o conflito.
Pelo apoio claro ao país de Zelensky, o Kremlin adicionou a estrela de Hollywood e ativista humanitário à lista de cidadãos norte-americanos proibidos de entrar na Rússia.
Os funcionários do Kremlin adicionaram anteriormente Penn, e o colega ator Ben Stiller, à "lista de paragem" da Rússia, o que significa que estão agora proibidos de entrar no país.