O secretário-geral da NATO defendeu esta quinta-feira que a comunidade internacional "tem a obrigação de travar" os "jihadistas" do Estado Islâmico.
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Falando aos jornalistas antes do início da cimeira da Aliança Atlântica, que se realiza hoje e sexta-feira na cidade galesa de Newport, Rasmussen afirmou que o Governo do Iraque ainda não pediu ajuda contra os extremistas que conquistaram partes do território, mas que a NATO "estudaria seriamente" qualquer pedido desse tipo.
A NATO teve uma missão no Iraque "até 2011 e se o Iraque pedir a reativação dessas atividades, os aliados da NATO estudarão seriamente" essa possibilidade.
O presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, salientaram a necessidade de união dentro da organização para afrontar a violência dos "jihadistas".
Desde que Washington começou no fim de agosto os ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico no Iraque, outros países se envolveram na operação para ajudar o Governo iraquiano a recuperar território no norte do país tomado pelo grupo "jihadista", que também opera na Síria.